22 de julho de 2008

Seu candidato a Prefeito já falou sobre Reciclagem?


Às vezes andar pelo centro de São Paulo à noite não seja uma das melhores coisas para se fazer, imagens como essa mostra a quantidade de lixo que um dos edifícios produz por dia, e a real necessidade de algumas políticas publicas referente ao destino do lixo da cidade.

O seu candidato a Prefeito já tem alguma solução para os aterros e para a coleta de lixo seletiva aqui na cidade, visto que apenas 1,7% dos resíduos coletados recebem algum tipo de tratamento antes de serem conduzidos para a disposição final.


CONTRIBUIÇÃO PARA A NATUREZA:

50 kg de papel velho = uma árvore poupada
1.000 Kg de papel reciclado= 20 árvores poupadas
1.000 Kg de vidro reciclado= 1300Kg de areia extraída poupada
1.000 Kg de plástico reciclado= milhares de litros de petróleo poupados
1.000 Kg de alumínio reciclado= 5000Kg de minérios extraídos poupados

No Japão além de ser obrigatório as coisas são mais complicadas, leiam abaixo os passos para se descartar uma garrafa PET que aqui no Brasil encontramos aos montes jogados nas ruas.



Enquanto no Brasil ainda são poucos os que pensam duas vezes antes de colocar uma garrafa PET no lixo, no Japão, reciclar é obrigatório --e complicado. Lá, cada prefeitura decide quantas categorias de lixo terá, e são ao menos cinco: de materiais incineráveis, não-incineráveis, garrafas PET, latas de metal e alumínio e vidros

Na cidade de Yokohama, por exemplo, há dez tipos. Para livrar-se de uma garrafa PET é preciso lavar o interior, amassar e colocar em um saco plástico semitransparente, antes de deixar para a coleta. Rótulo e tampinha vão em um segundo saco, destinado a peças plásticas pequenas.

Parece complicado? Livrar-se de uma prateleira é muito pior. Se ela for de madeira e medir menos de 50 centímetros, entra na categoria de incineráveis. Se for maior, deve-se pedir à prefeitura que venha retirá-la. Se o lado mais comprido tiver até um metro, a taxa será de 1.000 ienes (aproximadamente R$ 16). Se for maior, de 1.500 ienes (cerca de R$ 24).

Sim, grande parte das cidades realmente têm manuais de instruções para os novatos, e os estrangeiros são os que mais sofrem. Em Komaki, onde há 11 categorias de lixo --algumas recolhidas só uma vez a cada duas semanas--, o transtorno fica evidente pelo número de idiomas que há no DVD com as explicações sobre cada lixo. São cinco: português, espanhol, inglês e chinês, além de japonês.

"É uma neurose. Eu morava em Hiroshima e, lá, são oito tipos de lixo. Só que alguns são recolhidos a cada duas semanas e, uma vez, não deu para guardar o lixo por uma semana. Eu coloquei na data errada, e os lixeiros não levaram. Todos os vizinhos sabiam que era o meu lixo que tinha ficado lá. Mudei agora para Kawasaki, onde há apenas três tipos de lixo. Estou no paraíso", conta o professor de inglês, Edelson Barbieri Finozzi, 41.

"Eu acho que separar o lixo é só uma questão de hábito. O problema é quando não estou em casa em dias de coleta de lixo incinerável, que contém restos de comida. Se perco o dia, fico com o lixo guardado dentro de casa por uma semana. Por isso, sempre penso na escala da coleta de lixo antes de marcar uma viagem", conta a engenheira de alimentos Fernanda Ushikubo, 27, que estuda no Japão.

fonte: www.folha.com.br
por GABRIELA MANZINI



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